sábado, 17 de outubro de 2009

As “escolas” – Estruturalismo II

São estabelecidos CÍRCULOS Linguísticos que se estabelecerão uma visada FUNCIONALISTA, mas embasando-se nas teorias estruturalistas

Cada Círculo Linguístico (CLP) tinha como foco estudar desde questões fonológicas até questões pragmática-discursiva.

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O ESTRUTURALISMO AMERICANO organiza-se a partir de uma estrutura, pensando num elemento/signo do sistema com as relações com outros elementos/signos dentro do sist.

Diferente da Lgg comparatista que analisava as mudanças dos elementos isoladamente (p.ex. estudar como “vossa merecedência” passou a ser “cê” nos dias atuais). Outro ponto que o Estruturalismo americano propõe é a AUTONOMIA do sistema: a língua se explica dentro dela e por ela, garantindo sua existência e sustentação, que pode variar de um sistema lgg para outro.

Isso faz que se diferencie do FUNCIONALISMO (a autonomia da língua), uma vez que este prega que a língua se explica pelo USO e não mais pelo SISTEMA, como p.ex. um DESLISAMENTO FUNCIONAL de um elemento do sistema, ou seja, como um elemento do sistema ganha outra funcionalidade dentro do sistema.

Os estruturalistas americanos partem do BEHEVIORISMO, “movimento” que defende que o sujeito nasce como uma tábula rasa e no CONTATO com as pessoas que se forma o conhecimento – a “tábula deixa de ser tão rasa”.

Desta forma, o Estr. americano parte da ideia que para descrever a língua seria necessário partir diretamente da FALA, ou seja, uma amostra que seja representativa o suficiente tornando um exemplo num dado representativo e real da lg. Desta forma, o beheviorista sempre parte de um CORPUS, uma amostra da fala que seja represetativa.

P. ex., numa análise pode-se concluir que existe uma regularidade na língua e, a partir daí, pode-se expandir estas conclusões e expandílas para objetivos maiores, colocando à prova o MÉTODO INDUTIVO DA OBSERVAÇÃO.

Logo, para os estruturalistas as línguas (idiomas) se organizam em todos os seus aspectos estruturais (fonéticos, morfológicos e sintáticos) de uma maneira regular e reiterável.

Assim, o trabalho do linguista distribucionalista é descrever o funcionalismo dessa organização. P.ex.:

estruturalismo

Ou seja, decompor unidades maiores em categorias que pode ser categorial, sintagmático, fonético…

estruturalismo2

Desta forma, após as decomposições, analisa-se as relações dentro do sistema e suas “funções elementares”.

 

DICA: Acesse este link para conhecer um pouco mais sobre o ESTRUTURALISMO AMERICANO. Clique aqui.

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