quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Perspectiva sobre Chomsky

Chomsky qestiona as teorias de Bloomfild quando este propõe que, na aquisição da fala, a criança aprende a linguagem por hipóteses, criando paradigmas e levando a "teoria de um para outros".
Outra teoria foi que a criança produz sentenças que nunca tinha ouvido antes, isto para quebrar a teoria behaviorista que diz que a aquisição da fala é adquirida pela repetição.
Chomsky defende a teoria de que a criança nasce com uma pré-disposição genética para a linguagem.
Ainda diz que não é possível pensar na língua somente como um sistema, como algo superficial; ele propõe que exista algo mais profundo.
Analisemos a seguinte sentença como exemplo:


Esta seria a estrutura mais superficial, segundo Chomsky.

Este seria um estudo mais profundo que, em certos casos, transmite algo além daquilo que está "preso à sentença".

Chomsky ainda diz que todas as línguas possuem um SUJEITO e PREDICADO, estabelecendo um universal linguístico; existem elementos linguísticos que denotam contagem: isto também seria inerente a todas as línguas.
Também existiria o fenômeno da recursividade, ou seja, a partir de sentenças simples podem ser criadas sentenças mais complexas.

Os métodos de análise de Chomsky é de cunho "indutivista", pois parte do todo para a parte, uma vez que o estruturalismo de Bloomfield parte da parte para o todo, tendo cunho indutivista (pois embasa-se sobre uma hipótese para justificá-la).
Desta forma, os estudos de Chomsky limitavam-se à FRASE, estabelecendo uma "linguística de estabilidade". Depois dele esta linguístcia passou analisar as singularidades no enunciado, uma vez que estudos posteriores salientavam o sujeito, a história e o tempo.


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